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Treinos que garantem juventude e autonomia

Jogadoras de basquete amador da divisão 75 a 79 anos; uma arremessa, a outra tenta bloquear a bola
fonte: npr.com

" Algumas doenças crônicas não-transmissíveis, como as cardiovasculares, seus fatores de risco metabólicos como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias (colesterol anormalmente elevado) e a incapacidade funcional (dificuldade ou necessidade de ajuda para o indivíduo executar tarefas) são importantes causas de morbidade (taxa de portadores de determinada doença) e mortalidade entre adultos e idosos. Em geral, essas doenças são de longa duração, múltiplas, exigem acompanhamento multidisciplinar permanente, intervenções contínuas e requerem que grandes recursos materiais e humanos sejam despendidos, gerando encargos ao sistema público e social. No Brasil, por exemplo, elas respondem por, aproximadamente, 70% dos gastos assistenciais com a saúde. Apesar de a herança genética ser fator de grande relevância na determinação da suscetibilidade à doença, o desenvolvimento dessas morbidades se dá, primordialmente, por fatores ambientais e do estilo de vida. Estima-se que 75% dos casos novos de doenças não-transmissíveis poderiam ser explicados por dieta e inatividade física.

   A atividade física e/ou o exercício físico pode atuar na atenção primária (prevenção), secundária (tratamento) e terciária (cirurgia e reabilitação) da saúde. No entanto, embora a maioria dos mecanismos biológicos associados à redução, tanto da morbimortalidade por agravos não-transmissíveis como da incapacidade funcional, pela prática de exercícios físicos, ainda não estejam completamente entendidos, aqueles já estabelecidos tornam evidentes a associação da atividade física com promoção e recuperação da saúde. O objetivo deste artigo é analisar a associação entre atividade física e prevenção ou tratamento das doenças crônicas não-transmissíveis e incapacidade funcional, rever os principais mecanismos biológicos responsáveis por esta associação e as recomendações atuais para a prática de atividades físicas nessas situações." Esse é um trecho do artigo Atividade física para prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional, cujos autores são Christianne de Faria Coelho Ravagnani , que é graduada em Educação Fisica e em Nutrição, mestre e doutora em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo,USP, e tem Pós-Doutorado em Exercise Science pela University of South Carolina, USA.; e Roberto Carlos Burini, graduado em Ciências Biológicas e doutorado em Bioquímica da Nutrição pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Neto, UNESP. Possui treinamento de pós-doutorado (dois anos) no Massachusetts Institute of Tecnology (Cambridge, EUA) e de Pesquisador Visitante (1,5 anos) na Harvard Medical School (Boston, EUA).

A ioga é uma ótima atividade para todos, trabalhando flexibilidade e equilíbrio 
fonte: chopra.com
 
   Todo mundo sabe que sedentarismo significa falta de exercício físico ou de atividade  física. Pouca gente tem noção de que o sedentarismo é considerado uma doença, e ainda menos que atinge 47% da população brasileira. E ainda é menor o número de pessoas que tem uma orientação sobre os danos do sedentarismo: doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, obesidade, câncer, depressão, ansiedade etc. O sedentarismo é considerado um mal do mundo moderno, que possibilitou ao ser humano a conquista de uma série de facilidades que permitiram que as pessoas tivessem mais conforto e comodidade. Não é que essas conquistas não sejam boas; é a nossa forma de usufruir delas o que estraga tudo.  O grande paradoxo da história da Medicina talvez seja que a época em que tivemos mais avanços nas descobertas sobre doenças, exames, medicações etc, enfrentamos o maior número de morbidade ( taxa de portadores de doenças) e mortalidade decorrentes da inatividade física. Por isso é tão importante aprofundarmos nesse tema; não só para perseverar em um programa de exercícios que já adotamos mas para cortar hábitos diários que definem um comportamento sedentário e fazer um uso mais racional do conforto gerado pelo desenvolvimento tecnológico. O objetivo é ter mais saúde e poder usufruir da chance de ter autonomia quando atingirmos uma idade avançada. 

Qual seria a recomendação mínima de atividade física ou de exercício físico para uma pessoa não ser considerada sedentária ?
 "Em 2007  foi estabelecida a frequência mínima de 5 vezes por semana e 30 minutos de duração para intensidades moderadas, 3 vezes por semana e 20 minutos para as vigorosas, podendo estas ser complementares. O programa moderado pode ser acumulado em sessões de 10 minutos, no mínimo. Foram incorporados os exercícios de força muscular por, pelo menos, duas vezes por semana. Além disso, ficou esclarecido que as atividades leves do cotidiano devem ser somadas ao programa, e que maiores quantidades de atividade física geram maiores benefícios, embora a dose-resposta para muitas condições clínicas ainda não tenha sido estabelecida."
A prática regular de exercícios permite chegar à terceira idade com autonomia e qualidade de vida
fonte: campingportpothuau.com
Essa mínima medida de exercício físico já seria suficiente para ganharmos condicionamento físico ou se trata apenas de evitar doenças crônicas?
 "Nota-se, por esses documentos, que existe uma importante distinção entre atividade física para a prevenção de doenças crônicas e para o fitness. Assim, a quantidade e a qualidade dos exercícios, necessária para obter benefícios à saúde, podem ser diferentes das recomendadas para atingir o bom condicionamento físico. " Assim, é importante que o leitor compreenda que, nessa postagem específica, não estamos comentando sobre os benefícios de ter bom condicionamento mas sobre as exigências mínimas de exercício que uma pessoa precisa fazer para não correr o risco de ter uma das doenças citadas.

As recomendações seriam as mesmas para quem foi acometido por uma dessas doenças?

 "As recomendações também podem ser diferentes quanto ao tipo, à intensidade, à frequência e à duração das atividades físicas necessárias para o tratamento de doenças. Enquanto as recomendações populacionais parecem ser adequadas para a prevenção de diabetes do tipo 2, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias em adultos saudáveis , o tratamento não medicamentoso dessas doenças requer uma prática mais sistemática de atividades físicas."

Após sobreviver a um câncer,essa enfermeira submeteu-se a um treino de força, flexibilidade e equilíbrio
fonte: independent.ie
Quais seriam as recomendações específicas?
 "No caso da obesidade, por exemplo, a análise da Estratégia Global para Alimentação, Atividade Física e Saúde sugere que o aumento do nível de atividade física, por si só, seja insuficiente para perda ou manutenção do peso de pessoas obesas ( em outras palavras é preciso outro suporte, como uma dieta de restrição calórica). As recomendações americanas apontam que a prevenção do novo ganho do peso perdido por obesos pode requerer 60 a 90 minutos diários de atividades moderadas, e que a transição de sobrepeso à obesidade pode ser prevenida com 60 minutos diários dessas atividades.
Para os indivíduos portadores da síndrome metabólica, a 1ª Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento propõe a prescrição individualizada de treinamento, que inclui exercícios aeróbios de moderada intensidade, preferencialmente aliados aos exercícios resistidos. O tratamento não medicamentoso dos pacientes diabéticos , hipertensos e dislipidêmicos também deve incluir exercícios físicos aeróbios, de intensidade moderada e frequência superior a 3 vezes por semana, além dos exercícios de resistência muscular localizada, em alguns casos. No caso da incapacidade funcional, a recomendação para sua prevenção é direcionada aos indivíduos com idade superior a 65 anos, ou aos adultos de 50 a 64 anos que apresentam co-morbidades ou limitações que afetem a capacidade de realizar atividades físicas. Assim como nas recomendações populacionais, são indicadas para adultos saudáveis atividades aeróbias e de força muscular. A principal diferença é que para a prevenção da incapacidade funcional, atividades para o desenvolvimento da flexibilidade e do equilíbrio são encorajadas."

Quais seriam as recomendações de exercícios na prevenção de doenças cardiovasculares ?
 "Nas últimas três décadas, numerosos trabalhos científicos têm demonstrado associação inversa entre alto nível de atividade física ou aptidão física e risco de doenças cardiovasculares e seus fatores de risco metabólicos. Os principais achados foram: a taxa de óbito foi consideravelmente menor nos indivíduos altamente condicionados em relação aos moderados e nestes em relação aos de baixo condicionamento. O baixo condicionamento cardiorrespiratório foi preditor de doença cardiovascular, enquanto que o alto e o moderado condicionamento promoveram uma proteção aos outros fatores de risco associados (colesterol, presença de doença, hipertensão e tabagismo), ou seja, os homens altamente condicionados, mesmo com tais fatores de risco, apresentaram menores taxas de óbito, quando comparados aos de baixo condicionamento, que não apresentavam nenhum outro fator de risco de morte. Mediante esses estudos, pressupõe-se que o baixo gasto energético e o baixo condicionamento cardiorrespiratório podem ser considerados fatores de risco isolados no desenvolvimento das doenças cardiovasculares."

A obesidade poderia apresentar um risco maior para o desenvolvimento de doença  cardiovascular  e outras doenças ?
 "As mudanças desfavoráveis na composição corporal, por exemplo, o acúmulo adiposo e a redução da massa magra, também estão associados ao maior risco de morbidade e mortalidade precoce. Além de ser fator de risco cardiovascular independente, a obesidade associa-se a uma série de outros fatores, como dislipidemia (acúmulo de mau colesterol) hipertensão arterial e Diabetes do tipo 2, os quais são considerados componentes diagnósticos da síndrome metabólica. Não apenas a obesidade central, mas o excesso de peso generalizado está relacionado à maior mortalidade." O leitor pode compreender aqui o fato de os profissionais da área de saúde apontarem grande preocupação com relação à obesidade; isso não é bullying ou discriminação nem preconceito, é simplesmente a definição de obesidade como doença perigosa e nociva que deve ser tratada. 
Com mais de 60 anos, ela pedala diariamente e é presidente do Conselho da Liga dos ciclistas norte-americanos
fonte: momentummag.com
Além do risco de doenças, qual seria o maior problema gerado pelo sedentarismo ?
 "Os resultados dos estudos citados mostraram clara associação entre sedentarismo, acúmulo adiposo, baixa aptidão cardiovascular e muscular e mortalidade precoce. No entanto, além da longevidade, a preocupação com a qualidade dos anos vividos, ou seja, com a manutenção do estado de independência funcional, também deve ser encarada na perspectiva de Saúde Pública."

Qual seria a faixa etária mais comumente atingida pela incapacidade funcional ?
 "Os idosos constituem o grupo mais suscetível à incapacidade funcional. Dentre os fatores que explicam esse quadro destacam-se a maior prevalência de doenças e a redução do nível de atividade física, que ocorre nessa faixa etária. Assim, o sedentarismo e o aumento no número de doenças crônicas, frequentemente, criam um círculo vicioso: doenças e inabilidade reduzem o nível de atividade física que, por sua vez, predispõem o indivíduo ao maior risco de doenças e à incapacidade funcional."

Em relação à incapacidade funcional, quais seriam os números  de pessoas atingidas ?
 "Nos Estados Unidos, calcula-se que entre os idosos, 9,1% requerem assistência para a realização das Atividades da Vida Diária (AVD) básicas, 16,7% necessitam de algum tipo de ajuda em atividades simples como fazer compras e cuidar da casa. Entre os indivíduos com idade acima de 75 anos, apenas 14,5% são capazes de viver sozinhos, embora bastante limitados em realizar atividades como se inclinar, subir e descer degraus, ajoelhar-se, alcançar objetos, calçar sapatos, fazer atividades manuais, atravessar a sala caminhando e andar um quarteirão. Em pesquisa realizada na América Latina, constatou-se que uma de cada quatro pessoas acima de 60 anos informou ter dificuldade no desempenho das AVD. No Brasil, cerca de 1/4 dos indivíduos com idade superior a 50 anos referem ter limitação ou dificuldade para fazer as suas atividades habituais, por causa de algum problema de saúde ou incapacitação." 
Academia  para  meia e terceira idade com musculação, equilíbrio, condicionamento cardiorrespiratório e flexibilidade
fonte: fifty5fitness.com
Como um indivíduo fica mais vulnerável à incapacidade funcional ?
 "As mudanças fisiológicas, morfológicas e funcionais que ocorrem durante o processo natural de envelhecimento podem interferir negativamente na capacidade funcional desses indivíduos. As mais importantes relacionadas à independência funcional são as modificações na adiposidade corporal, na força muscular, na capacidade aeróbica e na flexibilidade."

A partir de que idade o metabolismo inicia um processo de perda de capacidade funcional ?
 "Estima-se que a partir dos 40 anos ocorra acúmulo de 1kg de gordura, perda de 12% a 14% da força e cerca de 5% da massa muscular por década, com declínio mais rápido após os 65 anos e particularmente nos membros inferiores. A redução de massa muscular resulta em redução da força e da potência muscular, em perda de equilíbrio e, consequentemente, em maior incidência de quedas e fraturas. Ainda, a realização de atividades simples, como levantar-se da cadeira, abrir torneiras, carregar compras, requer um nível mínimo de força muscular. Os mecanismos responsáveis pela perda de massa muscular no envelhecimento não estão totalmente esclarecidos; contudo, existe a redução da área da fibra muscular bem como no número de fibras musculares." 

O que poderíamos dizer sobre a flexibilidade e o equilíbrio ?
 "A redução da flexibilidade e do equilíbrio também estão associadas a perdas das funções em várias AVD e podem ser uma das causas de dependência motora em indivíduo idoso."
Turmas de fitness permitem exercitar-se, conviver com os demais e fazer amigos
fonte: jccindy.org
 
Na análise dos números e das causas da incapacidade funcional, o que se pode observar ?
 "Observa-se, portanto, que a possibilidade de prevenir ou retardar a incapacidade funcional da população está diretamente associada à melhora da condição neuromotora e musculoesquelética (força, flexibilidade e equilíbrio) e cardiorrespiratória, obtidas pelo estilo de vida ativo."

Para ter maior proteção contra as doenças crônicas não transmissíveis além da manutenção das capacidades funcionais bastaria somente recorrer à pratica de exercícios físicos ?
 "A prática de atividade física é somente um dos diversos comportamentos que afetam a saúde. Muitos estudos epidemiológicos com atividade física integram os aspectos dietéticos e psicológicos nos programas os quais podem interferir nos resultados obtidos." Nesses aspectos dietéticos poderíamos citar que adotar uma alimentação balanceada não significa ter que deixar de tomar cerveja e vinhos nem de desfrutar de pratos e sobremesas apetitosas. Se uma pessoa consegue ficar sem tomar refrigerante diariamente, sem ingerir semanalmente comida fast-food e outros alimentos ultra processados, não está longe da civilização, pelo contrário, estará tentando educar o paladar para saborear, na quantidade razoável, uma alimentação mais inteligente, mais saudável e muito mais civilizada. Quanto aos aspectos psicológicos, poderíamos dizer que as pessoas precisam ter vida social, conversar com os outros, também precisam sentir-se úteis e ativas. Há idosos que parecem mais jovens que muita gente jovem, pois procuram ser úteis, trocando as queixas por ações pontuais como visitar e assistir os doentes e adotam um programa regular de exercícios que lhes possibilita fazer novos amigos e ter mais saúde.

Quais seriam as considerações finais sobre o estudo relacionando atividade física e aspectos da saúde acima citados ? 
"A prática de atividade física pode prevenir o surgimento precoce, atuar no tratamento de diversas doenças metabólicas e interferir positivamente na capacidade funcional de adultos e idosos. Os mecanismos que ligam a atividade física à prevenção e ao tratamento de doenças e à incapacidade funcional envolvem principalmente a redução da adiposidade corporal, a queda da pressão arterial, a melhora do perfil lipídico ( é uma série de exames laboratoriais que serve como um diagnóstico inicial amplo para identificar irregularidades em lipídios como colesterol e triglicerídeos) e da sensibilidade à insulina (resistência à insulina pode ser um dos sinais do diabetes tipo 2), o aumento do gasto energético, da massa e da força muscular, da capacidade cardiorrespiratória, da flexibilidade e do equilíbrio. No entanto, existe importante distinção entre atividade física para prevenção de doenças crônicas, para o bom condicionamento físico e para o tratamento de doenças, associada tanto ao tipo quanto à frequência, à intensidade e à duração das atividades realizadas."

O melhor benefício do exercício físico é poder ter longevidade com qualidade de vida
fonte: firstlantic.com

  Creio que os pesquisadores que escreveram o artigo que estudamos deixaram bem claro que a preocupação deles tem como  foco a prevenção de doenças e a possibilidade de ter mais autonomia ao atingir o envelhecimento. É como se eles estivessem sinalizando os trechos mais perigosos de uma estrada. É claro que se trata de uma opção livremente assumida por uma pessoa o fato de ter um estilo de vida ativo, com todos os sacrifícios que esse fato pode exigir. É claro também, que, ao não se dispor a ter um estilo de vida ativo, uma pessoa está mais sujeita a uma gama razoável de doenças e de um provável futuro com mais chances de não ter capacidade funcional, ou seja, autonomia para garantir uma vida independente. Também ficou esclarecido que não é necessário muito tempo de dedicação a um programa de exercícios para evitar todos esses prejuízos. Com um mínimo de dedicação à saúde você pode usufruir da longevidade e qualidade de vida. Com um pouco mais, você poderia ter ainda mais saúde e disposição, boa forma e um ótimo preparo físico. É bem mais fácil do que aprender a esquiar na neve e os riscos, como o de se espatifar em uma pedra, praticamente não existem. Contudo, não adotar ao menos o mínimo de atividade física certamente trará uma avalanche de problemas de saúde e dificilmente haverá uma equipe de resgate à disposição de uma pessoa tão imprudente.




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